santoaleixo

terça-feira, fevereiro 28, 2006

Estou por cá outra vez....


Saudações,

após uns dias de ausência estou de regresso à blogosfera... não faço a mínima se alguém notou a minha falta, pois também não faço a mínima quais as pessoas que vão passando por aqui (excepto algumas)... se é que vão passando! Escrevo porque me apetece escrever, e quando tenho vagar!
Bem, mas adiantando texto e repensando um pouco dos dias que passaram, é caso para dizer: tanta coisa aconteceu, tantas experiências vividas que será de todo fastidioso estar aqui a enumerá-las na sua totalidade, vou por tanto referir aquelas coisas que mais me ficaram na memória, estando consciente que muito ficará por abordar ( dependendo da receptividade deste post poderei voltar aos mesmos assuntos ou não)...

II Fim-de-Semana Académico:
Poderei dizer que foi um projecto conseguido, ou quase, pois ainda falta realizar o balanço final de toda a logísitca, algo que pretendo realizar o mais brevemente possível.
-Jantar Académico - 330 pessoas todas reunidas num jantar, todas com menos de 30 anos, todas com um espírito de convivio e amizade seria por si só razão para o considerar um sucesso. Fixei a presença do presidente da câmara que fez questão de marcar presença já quando a animação geral e alguns exageros se faziam notar. O jantar académico, como eu pretendo que se designe já ultrupassou muito essas fronteiras, anuindo eu para que talvez se deva começar a chamar, sei lá, jantar da Juventude de Arouca, porque foi isso que aconteceu, ou então restringir o jantar somente academia, o que não seria de todo má ideia, porque potencialmente poderia evitar alguns dissabores menores criados no calor da noite por certas pessoas, ou não....
A festa na assembleia correu quase como o previsto, não fosse o fecho precoce desta por parte da GNR. Como não sei concretamente a que se deveu, não vou comentar
A recepção às tunas na câmara municipal de Arouca, para mim foi um dos pontos altos do fim de semana, e que poucos tiveram a opurtunidade de assistir. Foi espetacular o ambiente vivido no salão nobre dos paços do concelho. Quem esteve presente certamente concordará.
O passe calles (desfile) pelas ruas ficou marcado pelo frio e chuva, mas que não foram suficentes para demover toda a animação das tunas. O ambiente vivido no café Arouquense e no Alpha5 foi diferente e acima de tudo louvável e verdadeiramente académico.
O porco no espeto foi o a habitual diversão e animação.
O encontro de tunas foi um sucesso. O pavilhão dos B.V.A., estava completamente cheio. Mas aqui aproveito para realçar dois pontos negativos por parte do público. O primeiro deve-se com os horários. É incrível, mas à hora marcada para o inicio do espetáculo, estavam pouquíssimas pessoas na sala (será por falta de hábito de espetáculos?). A sala só encheu verdadeiramente já o espetáculo ia a meio. Outro ponto negativo vai para a frieza do público. E aqui foi escrever como menbro da tuna. Já actuei em variados lados com a minha tuna e podem acreditar que o público de Arouca está no Top 3 dos públicos mais frios e com menos feed-back que conheço....mas acredito que isto pode ser alterado criando hábitos de espetáculos regulares.
A Festa na STOP. Perguntem a quem lá esteve. (ai se não lá estivesse o gerador... eh eh eh)
Tudo o que aqui escrevi não representa nem 10% de tudo o que se passou. será por assim dizer, uma amostragem, com uma grande margem de erro.....

O Carnaval:
Vi o desfile das escolas na sexta -feira; muita animação, muitas fantasias e acima de tudo muitos pais babados. gostei bastante.
A noite de carnaval. estava ainda a recuperar do fim de semana académico ( a recuperar no verdadeiro sentido da palavra, sentia-me exausto), portanto não estava embuído no verdadeiro espirito carnavalesco. Fui jantar fora (restaurante Porto Novo), passei pelo "BURGO" e dei um saltinho à Assembleia. Como é característico a animação não faltava.
Terça de carnaval. O desfile de carnaval organizado pela Fama e pela Câmara deixou muito a desejar; ainda para mais quanto eram às centenas as pessoas que aguardaram o desfile. Para o ano existe muito a melhorar

E agora já tenho aí um exame à porta...

bem, ainda queria escrever mais, mas já estou sem tempo....

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Carnaval/Fim de semana académico


saudações,

como possivelmente não poderei aparecer por aqui nos próximos dias aproveito para desejar a todos e fazer votos de um óptimo Carnaval e um estupendo Fim de Semana académico.....

domingo, fevereiro 19, 2006

Ser vitória....


Saudações,

uma coisa que eu sabia, ou melhor desconfiava, era que a cidade de Guimarães tinha dos adeptos de futebol mais fanáticos de Portugal. Adeptos que marcavam pela seu amor e dedicação ao Clube; o seu "fanatismo" que muitas vezes os leva a cometerem exageros é reconhecido por todos. Em Guimarães (já tive a opurtunidade de lá ir assitir um jogo) vive-se o futebol e o clube da terra como em poucos lugares. Muitas vezes já vi o Guimarães e os seus adeptos mais fanáticos associados a actos de violência, vandalismo e exageros que tão bem qualificam as claques de hoje em dia. Mas após a prova de dedicação e paixão futebolística que nos foi dada a conhecer durante esta semana, até faço um esforço para esquecer tudo o que de negativo tenho gravado na minha memória relativamente aos adeptos de Guimarães, e enaltecer e felicitar a cidade, o clube e os adeptos por tudo o que se passou ao longo desta semana.
O Vitória Futebol Clube, vai num lugar nada agradável na tabela de qualificação estando na eminência de descer à segunda liga. Durante estes últimos tempos surgiu uma corrente na internet e nos blogs que tinha como pano de fundo o apoio ao Vitória. Foram questionados os adeptos do Guimarães sobre o que era verdadeiramente SER VITÓRIA? Muitos deram a sua opinião no blog criado para o efeito. Foram selecionadas as melhores e num dia de treino perfeitamente normal, conseguiram-se reunir 3 MIL PESSOAS, para assitirem a um treino. Um TREINO, duma equipa regional, num dos último lugares da tabela qualificativa e atravessar uma grande crise!!!!!. Mais pessoas num treino que em muitos dos "grandes" jogos de super liga. No Final do treino foi dado a cada jogador uma folha onde estavam todas as melhores frases e respostas à pergunta ; Ser Vitória é?. Todas as respostas estavam traduzidas na língua materna dos diferentes jogadores do Vitória. Incrível!!!!. Se eu fosse jogador iria sentir um ligeiro arrepio na espinha. ...
Depois organizou-se um cordão Humano para o jogo com o Benfica.
Ontem chovia torrencialmente, fazia um frio de rachar e os adeptos do vitória lá estavam apoiar e a gritar pela sua equipa. Impressionante.
Acredito que mais de 50% da vitória sobre o Benfica esteve aqui e nesta sequência de acontecimentos que se sucederam ao longo da semana.
Hoje na página Central do Jornal desportivo "O JOGO" vem um artigo estupendo acerca de todo este proceso... e eu vou acabar da mesma forma que o cronista do jornal acabou.
Parabéns, parabéns aos melhores adeptos do mundo.

P.S: Aproveito para dedicar este texto ao meu amig Bocas ( que neste momento está por terras de Itália) mas que é um grande Vimaranense.

sábado, fevereiro 18, 2006

Expressamente.....Arouca


Saudações,

acabei de ler agora uma das muitas revistas e jornais que fazem parte do "combinado" expresso desta semana... aquilo é tanta revista que até já faz confusão... eh eh...mas avançando...vou aproveitar então este blog para dizer que Arouca e as suas terras lá venhem referenciadas como pertencentes ao roteiro turístico apresentado pela revista " Cartaz" para esta semana.
Sob a denominação de "Turismo em Terras de Santa Maria", Arouca e particularmente o seu mosteiro, a Serra da freita e as pedras parideiras, surgem como uma excelente forma de passar uma bela manhã em terras de Santa Maria.
Tendo a importância que cada um de nós lhe quisermos dar, por mim parece-me positivo que estas referências surjam, ainda para mais num jornal de referência nacional.

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Serviço Nacional de Saúde Pago?


Saudações,
A possbilidade dos utentes do serviço nacional de saúde terem de vir a pagar uma porcentagem (que se diga pelas informações que tenho bastante elevada) no que respeita ao usufrur desse mesmo seviço é a última novidade do Governo. Após o anuciar da possível ruptura do serviço nacional da segurança social, não existindo garantias que a longo prazo o governo seja capaz de possuir fundos para garantir o pagamento das reformas, esta é mais uma pedra no sapato de muitos portugueses. É caso para dizer com governos de esquerda com estas medidas, quem necessita de governos com pensamentos e filosofias de direita?
Bem, o certo é que os portugueses (todos nós) somos confrontados cada vez mais com a a grave crise económica que assola o país e o mundo; porém estava em crer que a saúde seria por ventura o último lugar onde se procurariam criar alternativas para a fuga à crise e às dificuldes do país(não estou a incluir nesta avaliaçõa a gestão do actual serviço). Enganei-me. Já se paga, cada vez mais, a educação; os que hoje contribuem para a saúde financeira do estado pagando os seus impostos, não têm garantias que daqui a alguns anos quando necessitarem dum fedd-back por parte do estado no que toca à sua reforma, este seja possível e positvo; já se paga a justiça ( e neste caso paga-se por um serviço mal prestado, moroso e burocrático), e agora vai-se pagar a saúde. Não estaremos a levar o aclamado princípio do "UTILIZADOR PAGADOR" a extremos quase anedóticos. Quer ter saúde, vai ter que pagar! já estou a ver o slogan.....bem, se fizermos uma análise fria da situação actual já é isso que hoje acontece, visto o enorme "monstro" burocrático e moroso que é o actual serviço público de saúde.... iremos conseguir fazer com que este mosntro se torne ainda mais medonho? Veremos, temos esperanças que não, pelo menos eu tenho, algumas, mas tenho.
Para que fiquem só com uma noção, uma consulta no serviço nacional de saúde de clinica geral no actual quadro custa em média ao estado 35 euros, se esta lei for avante o utente terá que suportar o valor desta consulta entre 11 e 17 euros. Agora imaginem que este é um dos serviçõs mais rotineiros e básicos da saúde, já terão uma ideia dos preços e custos que terão todos os outros serviços de maior complexidade.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

November Rain














Saudações,


November Rain

When I look into your eyes
I can see a love restrained
But darlin' when I hold you
Don't you know I feel the same
Cause nothin' lasts forever
And we both know hearts can change
And it's hard to hold a candle
In the cold November rain
We've been through this auch a long long time
Just tryin' to kill the pain
But lovers always come and lovers always go
An no one's really sure who's lettin' go today
Walking away

If we could take the time to lay it on the line
I could rest my head
Just knowin' that you were mine
All mine
So if you want to love me then darlin' don't refrain
Or I'll just end up walkin'
In the cold November rain
Do you need some time...on your own
Do you need some time...all alone Everybody needs some time... on their own
Don't you know you need some time...all alone
I know it's hard to keep an open heart
When even friends seem out to harm you
But if you could heal a broken heart
Wouldn't time be out to charm you

Sometimes I need some time... on my own Sometimes
I need some time... all alone
Everybody needs some time... on their own
Don't you know you need some time...all alone
And when your fears subside
And shadows still remain I know that you can love me
When there's no one left to blame
So never mind the darkness
We still can find a way
'Cause nothin' lasts forever
Even cold November rain

Don't ya think that you need somebody
Don't ya think that you need someone
Everybody needs somebody
You're not the only one
You're not the only one

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Despenalização da Prostituição... dá que pensar!!

saudações,

independentemente do caricato da situação, acho que esta notícia aborda o outro lado da questão: ou seja, as leis fazem-se ao correr das "modas" direccionadas num só sentido, não abrangendo todo o rol de situações que possam daí advir.... fica aqui somente a notícia, hoje não tenho tempo para mais comentários e apreciações!

domingo, fevereiro 12, 2006

Tasquinha da Quinta!

Saudações,
esta semana foi inaugurado mais uma espaço de restauração na vila de Arouca. Situa-se na rua 1º de Maio ( Rua da casa Testinha), e eu já tive a opurtunidade de conhecer a casa.
Um espaço acolhedor, com uma imagem de rusticidade mesclada com um toque aqui e acolá de modernismo, aliás como vem sendo traço das casas geridas pelos actuais propriatários da Tasquinha da Quinta. Um casa que convida quer a jantares entre amigos ou jantares mais calmos. Para ficarem com uma ideia, e porque é do conhecimento comum(pelo menos dos Arouquenses) , é uma casa equiparada em muitos aspectos ao actual restaurante Parlamento que eu penso irem disputar o mesmo leque de clientes, mas acredito que Arouca e o seu turismo será suficente para as expectativas destes e de outros já existentes e mais restaurantes que possam surgir.
Gostei das madeiras num tom muito escuro que davam um traço sóbrio à casa.
A ementa: eu pedi algo que fugisse um pouco ao tradicional de Arouca: a posta Arouquesa ou vitela assada na brasa. Jantei um bacalhau com broa que estava bom ( estava um bocadito salgado) eh eh eh....relativamente à ementa, algo que noto em Arouca é que todas as casas são especialistas ou apresentam como especialidade a Vitela Arouquesa o que eu acho acho natural e muito correcto visto ser o produto com maior procura, no entanto penso que que seria vantajoso existirem outros pratos como referências/especialidades de cada casa.... fica aqui a sugestão!
Bem, ficam aqui os meus mais sinceros votos de maior sucesso para a Tasquinha, para o Mário, para o Beto e para o Paulo....

sábado, fevereiro 11, 2006

Propostas musicais para fim de semana......

Saudações,
estava por aqui a pesquisar no meu arquivo musical do pc, e a tentar chegar a um consenso sobre o estilo muisical que ira pôr a tocar enquanto estivesse a navegar neste mar de informação.... foi então que dicidi partilhar algumas das músicas que por aqui tenho, que não sendo na sua totalidade aquelas que mais admiro, são concerteza das que mais frequentemente tenho ouvido. Ficam aqui as minhas propostas, identificadas com os diversos estilo musicais a que pertencem. Se as quiserem ouvir e caso não as possuam, já sabem é só pedir à mula, que a mula dá..... eh eh eh
Jazz: Oblivion- Astor Piazolla; Tom Traubert´s blue- Maria João e Mário Laginha
Clássica:Comptine d´ un autre ete- Yann Tiersan
Pop Português: Fado da Rádio e Perdidamente - Ala dos Namorados
Pop Internacinal:Llorando - Rebekah del rio
Jaz/sax- Samba Triste- Stan Getz
Tunas: Em viagem - Estudantina Universitária de Lisboa
Fado: O meu amor - Cristina Branco
Banda sonora- the lyon sleeps tonight- Toto
..... e claro NOvember Rain - Guns n´ Roses
Estas são algumas músicas que poderão contribuir para um melhor fim de semana.... espero eu!

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

As escolas....

Saudações,

mais uma sexta feira, mais um final de semana...
O encerramento das escolas do primeiro ciclo, nomeadamente as que parecem estar condenadas a fechar em Arouca, continua na ordem do dia, e a contestação continua a fazer-se notar em todos os meios de comunicação. Irei começar por informar que não tenho uma opinião verdadeiramente formada sobre o assunto; ou melhor, até tenho, mas não uma opinião generalista. A minha visão das coisas parte de uma análise única de cada escola, e não armar a barricada do lado dos que estão contra o seu encerramento e defender essa posição com unhas e dentes, englobando todas as escolas na mesma situação. Antes de dizer não, acho que devemos apelar à razão, e começar por avaliar as condições que serão necessárias para que as crianças não se sintam nem sejam minimamente prujudicadas, quer na sua formação escolar, quer na sua formação pessoal. E faço referência à formação pessoal porque é por aqui que vou inicar a minha argumentação.
Que formação pessoal, que espírito de trabalho de grupo e integrador poderão ter crianças que estudem em escolas com 3, 4 ou até mesmo 5 alunos.
O que quererão dizer com: são a alma da aldeia? 4 crianças são a alma de uma aldeia? e então a "alma" das crianças? Eu quando por essa etapa da minha vida passei (estudeu na escola da Boa VIsta, Santa Eulália), lembro-me dos meus amigos, dos recreios agitados, das zangas e birrices, tinha muitos amigos, e muitos deles continuaram sendo meus colegas de carteira quando fui estudar para o "ciclo", na vila de Arouca, o que me ajudou a ter uma melhor integração numa nova fase da minha vida. É claro que esta avaliação faço-a somente agora à distância de alguns anos; mas é isso que sinto neste momento. A minha escola primária era uma boa escola, tinha as condições para que nela me sentisse bem. E é aqui que estará porventura em meu entender, o cerne desta questão. Será bom ou mau ao alunos sairem das escolas da sua aldeia, para irem estudar para escolas que fiquem a 4, 8,10 ou mais Km de ditância?
Se, e só se, estas escolas apresentarem as condições que considero essenciais e necessárias para suportar uma situação deste nível, esta acção parece-me de todo positiva. Então, não é vantajoso oferecer às crinças mais e melhores condições? Mais e talvez melhores amigos? Mais experiência inter-pessoal.....
As condições a que me refiro englobam num apanhado muito geral e suscinto algumas infra-estruturas e condições tais como:
-transporte gratuito até às novas escolas,
-horários que não obriguem as crianças a se levantarem às 6 da manhã e regressarem a casa às -8 da noite,
-cantinas que forneçam alimentação semi-gratuíta ( utilizei este termo consciente da sua redundância mas penso que explicita o que quero transmitir),
-professores e salas de aulas em número suficiente,
- auxiliares de educação educativa competentes e profissionais,-
-uma atenção especial a estas novas crianças que virão a ser inseridas num novo contexto social, numa fase ainda muito precoce da sua vida,
-segurança escolar, etc.....
E se é claro que algumas das escolas do concelho de Arouca podem oferecer todo este rol de "obrigações" para com as crianças e encarregados de educação, existem outras que me parecem não ter essa capacidade. Terão que ser criadas essas condições, ou então teremos que dizer e assumir que não é uma opção viável.
Não vou aqui exemplificar nenhum caso em específico, pois como disse não conheço a fundo a realidade das escolas primárias de Arouca, mas se estas condições forem criadas, eu não estou do lado da barricada dos que parecem opôr ao fecho das escolas actualmente em actividade. Escolas algumas delas bastante degradadas, onde de Inverno chove e faz frio e de Verão o calor é em demasia, escolas onde as vozes de duas ou três crianças no recreio não cheguam para dar sentido à palavra por si só.....
Façamos então as nossas e a vossas avaliações....nos casos que nos são mais ou menos distantes, e depois discuta-se. Exijam-se condições, e caso estas não forem garantidas, então sim, diremos Não; não ao encerramento e eu serei um dos que estará desse lado da barricada.... mas, se e só se.......
HOje vai ocorrer um dabate em Arouca sobre este tema, não sei se lá irei, mas espero que lá se discutam estas e muitas outras questões.
P.S. a palavra criança é aqui repetida várias vezes , na tentativa de dar o enfâse aqueles que mais têm a ganhar ou a perder com esta situação.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Festa Ibérica....

Saudações,
hoje vamos falar do Festa Ibérica? Qual Festa Ibéria, perguntam vocês?
O Festa Ibérica é um projecto que se tem vindo a desenrolar ao longo dos últimos 5 anos, e que está directa e inerentemente associado à TransmonTuna- Associação Cultural e Recreativa da qual faço parte de alguns anos a esta parte. É um projecto que nasceu do nada e de um desejo em comum de um grupo de amigos, para se tornar actualmente um dos acontecimentos mais marcantes da cultura Vila Realense.
Pois, o Festa Ibérica é um festival de tunas, mas é também muito mais do que isso; é um acontecimento que engloba uma logística e organização de uma certa dimensão; mobiliza a congrega num mesmo objectivo entidades públicas, culturais, academia, e acima de tudo, é um projecto comum a um grupo de amigos.
Desenrolando-se incialmente na aula Magna da UTAD, devido ao acrésmio de procura por parte do público, esta sala já não apresentava as condições necessárias para a realização do evento, acontecendo actualmente no Teatro Municipal de Vila Real. Pelo Festa Ibérica já passaram e continuarão a passar estudantes e público de todo o país e estrangeiro.
Este ano o Festa Ibérica desenrola-se nos dias 24 e 25 de Março, pelo que estão desde já todos convidados a não faltar.
Orgulho-me de fazer parte deste grupo - TransmonTuna- e de ter participado na génese e evolução deste Festival.
Fica aqui uma breve referência ao Festa Ibérica- Festival Internacional de Tunas de Trás-os-Montes e Alto Douro....estou ciente que muita informação e curiosidades aqui ficam em falta, tentando voltar a este tema um dia destes....
Aqui fica o cartaz do IV Festa Ibérica ( já me esquecia de dizer que este ano já vamos no quinto), qu se realizou no ano transacto, contribuindo para o puzzle de acontecimentos que foi o meu 2005....

terça-feira, fevereiro 07, 2006

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Ode ao anónimo!

Saudações,


Ode ao anónimo

O seguinte texto
Que abaixo de apresenta,
Vai inteiramente dedicado
Ao “anónimo”
Que tamanha arrogância ostenta.
Anónimo é-o de nome
E acredito, veemente,
Que o será de personalidade;
Donde virá tanta maldade?
Onde beberá os seus ensinamentos
Que tanta indisposição lhe causam
Será um sumo encantador
Só ao alcance de alguns predestinados
Ou será porventura,
A fonte dos mal amados?
E o tempo que é precioso,
Este anónimo o saberá usufruir
È o mais fervoroso leitor
Que neste blog poderia existir.
Vê-se que é homem dotado,
Senhor de muitas letras;
A sua preocupação com linguagem
É de algum modo louvável
Não estará porém de concordância com a sua mente
Que é de todo deplorável.
Por vezes nas coisas SIMPLES
Se desvendam as maiores complexidades.
Unam-se as tropas,
Programem-se estratégias,
Façam-se as vossas vontades!
Perguntei a um velho sábio
Que se dignou a assim me responder:
- São coisas da JUVENTUDE.
Ao qual eu respondi:
- Os Homens também assim se fazem
No que escrevem e nas atitudes.
Outro velho também encontrei
Este agora o do RESTELO;
Os seus braços tamanhos
Tudo procuram abarcar.
É senhor de muito conhecimento
Mas, não muito de confiar.
Sigo minha viagem
Com aqueles com os quais posso contar.
“Anónimo” ou anónimos, caríssimos
Se por assim gostam de ser tratados
Eu assim ousarei dizer
Não se iniba da sua identidade
Desvirgine o seu casulo intacto
E não nos prive de admirar o seu escrever.
O seu discurso,
Que inicialmente procurava transmitir um equilíbrio
Leva-o agora a recorrer à irreflexão,
O seu vocabulário doentio
É prova de podridão.
“Ilustríssimo” anónimo
Neste meu canto virtual
Não existe qualquer tipo de afronta
Nem tão pouco é subjugado
A qualquer sentido metafórico
Assume-se como um simples blog
Que pelo sinais,
A muita gente amedronta!
Irei continuar o meu texto
Que estará por sempre inacabado
Alterando a gramática do meu discurso
Para ao seu poder ser equiparado.

A todos quantos por aqui vagueiam
E desta minha posição poderão discordar
Desculpem-me desde já este meu final
Que à semelhança do enceto
Ao anónimo vai ser inteiramente dedicado:

Poderei não “saber” quem é
Pois a este anónimo nunca ninguém o viu
Vou igualá-lo no seu escrever
E mandá-lo “pá puta que o pariu”.

……………………….

Inacabado

6 Fevereiro de 2006

Anónimos!

saudações,

é a primeira vez que me vou dar ao trabalho de "responder" a este anónimo.... e faço-o porque as peças do puzle começam a encaixar!
De qualquer forma, fica o anónimo sabendo, e já que será o primeiro a ler isto, visto estar sempre ávido que eu escreva alguma coisa, que me poderá continuar a escrever, que eu prometo colocar todos os seus comentários, se estes não atingirem terceiros como já aqui aconteceu.
Volterei a este tema, neste moemnto estou com pressa! A minha vida não depende do acto da parasitagem anónima de blogs de terceiros ou qualquer outro local......

domingo, fevereiro 05, 2006

colheitas 2005

saudações,

como já tinha referido, irei procurar fazer ao longo do tempo uma retrospectiva de alguns aocntecimentos que me estiveram mais ou menos directamente ligados. Neste caso em particular, e como não podia faltar, a feira das colheitas 2005.
Para os que são de Arouca nada é preciso referir sobre este acontecimento, para os que não são e que por ventura poderão desconher estas festas, fiquem a saber que são as maiores do concelho e se realizam no último fim de semana ( ou semana) de Setembro
No ano transacto, do programa fizearm parte as habituais exposições agrícolas e industriais, animação noturna-barraquinhas e restaurantes- desfiles etnográficos, concertos (filarmónica gil entre outros), exposições de máquinas agricolas, etc, etc,etc..... e claro, muita, muita gente.........

sábado, fevereiro 04, 2006

A raça Arouquesa

Saudações,




Concurso de raça arouquesa colheitas 2005




Hoje decidi falar sobre um dos melhores tesouros que Arouca tem: a raça Bovina arouquesa e as múltiplas existências a que ela estão associadas.
Bem, quando digo um tesouro de Arouca, não estou a ser totalmente correcto, já que o solar da raça Arouquesa abrange uma grande área que não se restringe somente Arouca, aliás, Arouca nem é o concelho onde o número de animais é maior (ocupa o segundo lugar logo atrás de Cinfães); mas isto dos números oficais também
não é tão linear assim, como terei oportunidade de tentar explicar. O solar da raça, poderemos tentar resumir, ao maciço serrano da Gralheira-Freita-Montemuro.
A raça arouquesa é uma raça autóctone, porém não de “linhagem” pura. O seu surgimento terá resultado de sucessivos cruzamentos para os quais terão contribuído os genes das raças minhotas, mirandesa e barrosã. É uma raça que inicialmente teria uma aptidão essencial emente para o trabalho, mas que nos dias de hoje, é mais conhecida pela sua excelente qualidade de carnes.
As fêmeas adultas poderão pesar até 500 kg e os machos até 1000 kg.
Para mais informação técnica podem consultar o site da associação nacional de criadores de raça arouquesa: http://www.ancra.pt/.
Bem, aproveitar que referi a ancra para dar a minha opinião acerca desta associação. É uma associação que tem como primeiro objectivo defender e difundir o bom-nome da raça arouquesa, bem como controlar o seu livro geneológico. Esta sediada em Cinfães. Aqui gostaria de fazer um breve apontamento, visto que sou defensor que a sede desta associação deveria ser em Arouca, e que as entidades oficiais deveriam criar condições para que tal acontecesse, visto que a raça arouquesa apesar do seu extenso solar, está indubitavelmente ligada Arouca. Poderá existir o contra argumento que Cinfães tem um maior efectivo do que Arouca. Não vou contrapor estes dados porque não possuo os dados mais actualizados, o que eu sei é que os números apresentados no livro não serão os mais correctos. Senão vejamos: uma raça autóctone para ser “merecedora” de subsídios terá que ter um limite de efectivo até, penso eu 7 mil exemplares, ou seja, considerada uma raça em perigo de extinção. Sendo assim, e poderão verificar no site da ancra, o efectivo actual nos registos é de cerca de 6 700 exemplares; porém estou em crer que este número deverá ser um pouco superior, a que corresponderá também um maior efectivo na região de Arouca; A ancra, penso que tem desenvolvido um trabalho que se poderá considerar suficiente mas que não chega ao bom, relativamente aos seus propósitos iniciais. Os preços praticados por esta associação relativamente à carne de origem certificada são bastante elevados, quando comparados com os preços de outro ou o mesmo tipo de carnes (mas não certificada) o que faz com que os clientes não se sintam atraídos por este tipo de produto; só assim se explica o número reduzido de estabelecimentos certificados para vender carne arouquesa. Em Arouca, penso que só existe um. A meu ver, a evolução da carne arouquesa D.O.P, passará por um a maior aproximação ao público geral, e não somente a certas faixas de publico. Este ano fui ao feira nacional da agricultura, em Santarém, na qual optei por almoçar posta arouquesa; e os preços lá praticados pelo restaurante oficial, estavam totalmente inflacionados quando comparados com a “nossa” boa carne arouquesa que por aqui se come nos nossos restaurantes.
A confraria da raça arouquesa, é outra associação, esta mais recente, que procura elevar e defender o bom-nome da raça arouquesa, esta mais direccionada para a vertente gastronómica. Desde que esta associação surgiu, pouco tenho ouvido falar dela, além de uma cerimónias de entronização aqui e ali e o apoio oficial que surge na altura da feira da colheitas na semana gastronómica (qual é o verdadeiro papel da confraria nesta semana?); nunca ouvi falar ou me foi dado a conhecer um trabalho em conjunto por exemplo entre a ancra e a confraria (peço desde já desculpa se me estou a equivocar).
O que é necessário para ser confrade? Basta gostar de comer uma boa posta? Eh eh…estou a brincar, mas é claro que acredito que a confraria tem o seu papel a desempenhar na defesa do bom-nome da raça arouquesa, que irá muito além de cerimónias de entronização ou uns bons jantares entre amigos.
Depois existem outras entidades que teriam tudo a ganhar se mais apostassem neste raça bovina. A câmara municipal, a cooperativa agrícola (esta organiza o concurso anual de raça arouquesa na altura das colheitas), o comércio de Arouca, e os próprios Arouquenses.
Quando tanto se fala de turismo de qualidade para Arouca, não estará aqui a ser esquecido, o fundamental papel que as nossas “vaquinhas” podem desempenhar....

P.S. Existirão muitas actividades desenvolvidas por associações e não associações relacionadas com a raça arouquesa as quais não referi. Isto deve-se tão somente ao facto de não me terem ocorrido neste preciso momento.

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Onze!!!!!!!

saudações,

Brasão de Arouca

saudações,

para todos que o conhecem mas nunca tiveram o cuidado de reparar promenorizadamente no brasão e para aqueles que não o conhecem, aqui fica o Brasão de Arouca, e a sua respectiva descrição.




"Brasão: de azul, com busto da rainha Santa Mafalda, vestida de prata, coroada e aureolada de ouro, acompanhada de dois ramos de oliveira, de ouro, atados em ponta do mesmo metal. Chefe de prata com uma faixa e três palas de vermelho, carregado em cada cruzamento de uma flor de lis, de ouro. Em ponta, duas faixetas ondadas, de prata. Coroa mural de quatro torres de prata. Listel branco com as letras a negro, «Arouca»."

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Outra vez as praxes, Outra vez a UTAD

Saudações,

ontem à noite estava a ver Tv quando vi que uma das noticias de primeira página do público de hoje eram as praxes académicas particularmente em Vila Real/UTAD. Hoje comprei o público e li com muita atenção a noticia, já que mencionava particularmente a universidade que frequento.
Como já vem sendo habitual, todas as noticias que surgem sobre praxes, enfocam o seu lado negativo: todas as reportagens deste ambito existem para dar mais ênfase ao conceito anti-praxe. E neste particular Vila Real e a Utad têm funcionado como bastião a abater dos anti-praxistas. Como já devem ter denotado neste meu post, não sou anti-praxe, nem sequer sou a favor. Para que tenha alguma legitimidade no que abaixo vou escrever, mais informo, que fui praxado em Évora, Vila Real, que praxei e que continuo a "praxar" actualmente somente na tuna onde me insiro, a TransmonTuna. Antes de mais é preciso tentar definir o conceito de praxe. A meu ver não é definivel; não é uma ciência, uma história ou sequer uma obrigação; é uma tradição académica tão e somente, que como qualquer outra realidade da vida poderá ter coisas boas e coisas menos boas. Não sei se serei um priveligiado, mas acho que não, mas a mim as praxes deixaram boas recordações. Acredito que a muitos milhares de estudantes sintam o mesmo.
Não sendo a actividade de praxar uma profissão vou tentar utilizar em termos comparativos com uma profissão para tentar explicitar a minha opinião. Como em qualquer outra "profissão" ( que é uma coisa que praxar é nem de perto nem de longe)existem erros e excessos. Como em qualquer outro sitio os erros devem ser punidos e condenados, e os seus executores devem ser julgados. É claro que existem estudantes que usam a praxe como forma de se auto-afirmarem, de se exibirem e procurem se afirmar. Mas também à aqueles que veem a praxe somente como uma forma de convivência com brincadeiras e "estupidezes que nada de maléficas apresentam. EU NÃO ME IMPORTEI DE SER PRAXADO. Permitiu-me conhecer um maior número de pessoas, permitiu-me uma melhor e maior adapatação a todos os meus colegas de curso e calorios que não conhecia de lado nenhum. Sim, e eu andei de quatro, gritei e cantei cantigas com palavrões(nunca ninguém os diz!!!!!!!!), fui jantar a casa dos estudantes mais velhos e depois lavei a louça (a imagem que passa na reportagem é que os caloiros só lá vão para arrumar a casa), rastejei na lama, fiz jantares com os "doutores", bebi uns copos com os "doutores", fiz algumas estupidezes das quais hoje me ri-o. NÃO ME SENTI NADA INFERIORIZADO.
Fiz procissões de caloiros, andei até altas das horas da madrugada com todos os doutores e caloiros, passei belos e inesquecíveis serões, fiz jantares e amigos, conheci mais pessoas num mês que em todo o resto do ano, tive projectos de cordenação com outroS caloiros no qual fui "obrigado" a ficar a conhecer a cidade e as suas pessoas. O meus melhores amigos daquela cidade são aqUeles que me praxaram, que comigo foram praxados e que eu praxei. Isso não é bom?
Também tenho conhecimento de coisas erradas que se fazem e procuram fazer, e podem ter a certeza que não sendo eu anti-praxe,já tive algumas discussões com supostos praxadores que procuravam usar a praxe como forma de afirmação e protagonismo.
Mas agora não me venham dizer que em Vila Real e na UTAD, é tudo um bando de papões que come caloirinhos ao pequeno almoço; na reportagem, até um caso de meningite que infelizmente sucedeu este inicio de ano na UTAD e que teve um final feliz, até esse caso procuram associar às praxes.
Conheço muito gente que não praxa, que não foi praxada ou a quem isso rigorosamente nada lhe diz, e que não andam para aí apregoar a praxe como uma praga a exterminar.
Gostava de ver uma reportagem em que o tema fosse: Praxe em Vila Real e o espirito académico da cidade- o lado positivo.
Muito mais me apetecia escrever, mas sinto que este "local" me limita a argumentação.

saudações virtuais