santoaleixo

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Eleições para a JSD – Secção de Arouca

Realizam-se no próximo sábado as eleições para a comissão política da secção de Arouca da JSD
Com duas listas, para já, a sufrágio, os “jotas Arouquenses” vão ser chamados às urnas.

A política e os políticos de hoje talvez jamais tenham tido uma tão desmedida discredibilidade diante dos jovens; cada vez mais afastados das lides políticas e desacreditando cada vez mais nas pessoas que por lá andam, na grande maioria das vezes os jovens mostram um quase total desinteresse por estas e outras questões, que estarão mais ou menos directamente relacionadas com o futuro de todos nós. Não devemos ignorar a realidade.
Um estado de direito e democrata, obriga à existência de homens e mulheres que “comandem” dos destinos da embarcação.
Não devemos fechar os olhos e ignorar esta realidade, como que esperando que uma anarquia milagrosa resolva todos os problemas. O caminho será muito mais, a meu ver, em não nos acomodarmos perante a actual situação e procurarmos contribuir para esta mudança que se demanda.

Espero que estas eleições decorram com a maior normalidade e dentro de um correcto e recomendável espírito democrático.
Às duas listas a sufrágio, uma encabeçada por Vítor Soares e outra por Nuno Costa, desejo uma boa “campanha eleitoral”; espero também que todos os votantes que exerçam o direito de voto (eu não estarei presente em Arouca por motivos de agenda e como consequência não votarei) o façam em consciência. A credibilização da actual política poderá em meu entender, começar por aqui: nesta forma de se apresentar perante as urnas de voto.
Aguardo com alguma curiosidade e expectativa os resultados.

Presente!!


Fim de Semana Académico de Arouca

Ocorreu no passado fim-de-semana, o IV Fim-de-semana Académico de Arouca ( FDS), mais uma vez com o cunho organizativo da A3.
O último fim-de-semana de Fevereiro dos últimos 4 anos, tem sido dedicado aos universitários Arouquenses: tunas, música, animação, irreverência, convívio são já imagens de marca que têm conseguido cativar cada vez mais pessoas.
A dimensão do evento tem vindo a aumentar a cada ano, fruto do trabalho e ambição da A3 e dos seus vários corpos directivos ao longo dos anos.
À organização deste ano ficam aqui as minhas felicitações, após as ter já feito pessoalmente, pelo trabalho desenvolvido e resultado apresentado.
O FDSA em mim pessoalmente desperta um particular interesse talvez motivado pelo facto de já ter feito parte de anteriores organizações aliado à presença de várias tunas académicas, universo académico que me diz bastante, em Arouca.
Por tudo isto acompanhei e fiz questão de fazer parte mais umas vez, com algum distanciamento, desta festa dos estudantes e população. Ao longo dos 3 dias acompanhei o FDSA; deixarei aqui algumas sugestões para organizações futuras no intuito de poder contribuir para um ainda maior engrandecimento qualitativo do evento em futuras edições
- O jantar académico deverá voltar a ser isso mesmo. Com muito convívio, animação,brindes, gritos académicos, talvez alguns excessos, etc... Deverá, em meu entender, retratar os jantares académicos que ocorrem nas vilas e cidades universitárias onde estudam os Arouquenses. O jantar de “gala” será, porventura, mais indicado noutras situações.
- O reconhecimento e condecoração dos jovens finalistas Arouquenses foi muito positiva e sem dúvida uma acção a repetir. Noutra altura que não coincidindo com o jantar académico. Porque não no domingo à tarde? Ou numa outra qualquer altura onde a calma e solenidade que o acto exige fossem condições muito mais fáceis alcançar e manter.
- A mudança do local das performances musicais das tunas teve os seus pós e os contras. Foi positivo pela envolvência que se conseguiu do espaço, estava muito bem organizado e estruturado. Porém, e agora na vertente musical e qualidade acústica para a actuação das tunas o local não é de todo o mais indicado. Mas não se pode ter tudo, pelo que no compito geral terá sido uma boa opção, apesar da dimensão do recinto ser talvez um pouco excessiva para a dimensão do evento.
- Os “ maiores festivais de tunas do país” normalmente possuem no júri alguém ligado, senão ao mundo das tunas, ao mundo académico em geral, para que assim a avaliação das tunas não se restringe à vertente musical, mas à toda envolvência do espectáculo do grupo dentro e fora de palco… fica aqui a indicação para anos futuros.
- A vertente competitiva das actuações, o festival em si mesmo, no domingo à tarde não me pareceu ter sido uma das melhores opções. Não conheço nenhum festival onde uma actuação em vertente competitiva seja disputada durante uma tarde de domingo. Restringir um pouco o número de tunas, reduzir a vertente competitiva para um só noite ou duas noites serão hipóteses potencialmente a equacionar.
Estas são só algumas sugestões que em nada beliscam, penso eu, a qualidade que o evento deste ano evidenciou. Outros pontos serão concerteza merecedores de especial atenção por parte de organizações futuras.
O único reparo mais directo que entendo que aqui devo deixar tem a ver com a forma publicitária como o FDSA foi apresentado; resumirei a minha opinião com uma questão retórica.
É o FDSA que engloba, entre outras acções, o festival de tunas, ou é o festival de tunas, unicamente, que por sua vez sustenta, dá origem e engloba o FDSA? Na forte campanha publicitária realizada este ano, esta segunda opção era a que transcorria para o público alvo, o que não está efectivamente correcto.

quinta-feira, fevereiro 21, 2008


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quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Prevenção de mamites em explorações de bovinos leiteiros: da teoria à prática



Publicação de um e-book, juntamente com os veterinários João Simões e Carlos Ribeiro, que foi colocado on-line pelo prestigiado site brasileiro de publicações veterinárias e zootécnicas www.pubvet.com.br .

Algo que me deixou bastante satisfeito e honrado pela aceitação que os responsáveis do referido local tiveram ao referido trabalho intitulado "Prevenção de mamites em explorações de bovinos leiteiros: da teoria à prática"

Para aqueles que quiserem saber um pouco mais fica aqui a morada

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terça-feira, fevereiro 19, 2008

Livros


Li de um só fôlego o livro autobiográfico do Arouquense, radicado no Brasil há muitos anos, César Soares, publicado em Novembro de 2007.
Talvez por ser alguém que conheça pessoalmente com quem já tive o privilégio de privar me tenha aguçado um pouco o interesse
Foi a primeira obra autobiográfica que li; ficam aqui alguns apontamentos que reti desta leitura:
- O amor e admiração que César Soares nutre por Arouca. A forma como se assume Arouquense dos quatro costados e o orgulho com que levou, leva e continuará a levar o bom-nome da terra natal ao mundo. (por muito menos já se atribuíram medalhas de ouro da autarquia a outras personalidades)
- A conquista da vida e posição actual a “pulso” e à custa de muita luta e perseverança. Uma simples, e singela descrição da trajectória da arquitectação de uma grande empresa de distribuição alimentar em Terras de Vera Cruz (Arouca Representações Lda.)
- O privilégio do autor por ter viajado por todo esse enorme país que é o Brasil, devido à labuta do seu trabalho em terras de além-mar.
-Muitas histórias e estórias, algumas insólitas e engraçadas que ali são dadas a conhecer.
Ao senhor César, ficam aqui os meus mais sinceros parabéns pela publicação desta obra que me aprazou ler.

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segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Noticia do dia...


"Está no Parlamento há apenas quatro meses e já conseguiu marcar a diferença. André Almeida, que foi repescado entre os eleitos sociais-democratas por Aveiro para substituir Marques Mendes, é o mais jovem deputado da bancada do PSD. E tem um projecto inovador doar 10% do seu vencimento a instituições de solidariedade do distrito pelo qual concorreu."Quando cheguei à Assembleia da República, fiquei surpreendido com o vencimento...."


Restante notícia aqui

sábado, fevereiro 16, 2008

Arqueologia - Malafaia

No lugar de Malafaia, na freguesia de Várzea, continuam as escavações e pesquisas arqueológicas de uma "casa agrícola" dos tempos do império romano.
Visitei recentemente o local para de uma forma mais atenta me inteirar da natureza e características do achado ( já por vezes lá tinha passado sem ter a oportunidade de observar as escavações).
Do que se pode observar existe ainda muito escassa informação, no local, sobre o trabalho que ali se está a desenvolver.
Tendo despoltando algum "zum-zum" no ínicio das escavações devido ao corte de árvores que ali foi efectuado para dar lugar às escavações, espera-se que um desfecho positivo e um aproveitamento cultural e turístico do local....
Esperamos para ver....

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1,9%


A imprensa e o governo de Portugal anunciaram um crescimento económico na ordem dos 1,9% no ano de 2007.
Motivo de regozijo para o governo da actual magistratura; um sem número de declarações por parte das mais variadas entidades e pessoas brotaram aos portugueses; uns aplaudindo e reclamando para si estes números, outros mostraram desconfiança, outros alertaram ainda para as diferentes leituras que estes números poderiam ter…e nós, que relação com estes números podemos ter?
Entre as diversas opiniões que foram sendo conhecidas, a consciencialização que este crescimento não se irá fazer notar, a curto prazo, na economia directa da maioria dos portugueses, ou com muitos gostam de lhe chamar o “Zé Povinho”1, foi unânime.
Estará a crise do “Aperta o cinto” a dar os seus últimos suspiros? Pelas últimas indicações da cena internacional não será, infelizmente, essa a situação.
Senão nos restringirmos somente “às letras gordas” dos nossos meios de comunicação social e procurarmos ler e entender um pouco mais, podemos ficar um pouco intrigados e até um pouco desiludidos com esta notícia.
- Crescemos 1,9 % (o maior crescimento dos últimos 6 anos) mas continuamos muito abaixo da média europeia. A vizinha Espanha tem cerca do dobro do crescimento. Estamos andar para trás andando para a frente.
- Aumenta o crescimento económico…. Aumenta o desemprego… esta equação não apresenta uma proporcionalidade um pouco imponderada?
- Os impostos são dos mais elevados da Europa. Os jovens portugueses, e restante população activa, que queiram investir e inovar encontram logo na sua linha de partida um muro burocrático muitas vezes intransponível ou que obriga às mais arriscadas acrobacias para o transpor. A confusa, complicada, burocrática, e muitas outras adjectivações que aqui poderiam ser colocadas, teia das finanças de Portugal é tudo menos promotora e incentivadora de novos desafios. Todos aqueles programas de novas oportunidades, formações profissionais e mais formações profissionais são numa sua grande maioria, e há que dizê-lo sem qualquer tipo de temor, completamente infrutíferos. Faz-se formação por fazer, ou pior, faz-se formação não para desenvolver competências mas sim simplesmente para receber algum dinheiro ao fim do mês. ( poderia nomear e particularizar alguns casos específicos que em Arouca vêm acontecendo desde alguns anos).

Mas fiquemo-nos por estes 1,9%....que a meu ver tem um valor quando avaliado isoladamente e outro no globalidade europeia.
1 Zé-Povinho: uma expressão que até me apraz até ao momento em que o sufixo inho é usado como termo de enternecimento, no entanto na maioria das vezes este termo é utilizado por todos nós no sentido depreciativo. Estará a auto-estima portuguesa
com o “cinto apertar”???

terça-feira, fevereiro 12, 2008

PianoFortissimo

21 Janeiro de 2008

...16 pianos transformados em obras de arte expostos em Santa Maria da Feira...no convento de Loios


sexta-feira, fevereiro 08, 2008

no limar... de dois espaços..

A recente lei do tabaco veio lançar muita celeuma na sociedade portuguesa.
Concordo com os princípios básicos desta nova lei. No entanto não posso deixar de estar em desacordo na forma fundamentalista como esta foi colocada em exercício.
Não entendo que exista uma proibição total da não permanência de fumadores em alguns recintos fechados, dentro dos quais destaco os restaurante, cafés, bares e discotecas.
Tenho para mim, que é um direito dos não fumadores não serem importunados pelos fumadores e o fumo do tabaco, por outro lado também entendo que os fumadores possam ter o direito a fumar desde que não incomodem directamente os não fumadores.
Isto parece-me redundar numa situação: aos proprietários destes estabelecimentos caberia a opção de quais as áreas que destinariam para não fumadores e fumadores – aliás isso já vinha ocorrendo em muitos estabelecimentos mesmo antes de esta lei estar em prática – sendo que a obrigatoriedade da lei na existência destes espaços seria inquestionável.
Outras razões pós e contras esta nova lei pondero, mas no compito geral esta é a minha opinião.
No seguimento deste texto e no perfil liberal deste blog, poderão fumadores e não fumadores consultar em simultânea convivência os escritos que por aqui vão escorrendo….”desde que não deitem fumo pelos olhos”

sábado, fevereiro 02, 2008

Mini-Hídricas no Rio Paiva e Paivô

Tomei recentemente conhecimento de duas propostas para a construção de Mini hídricas no Rio Paiva (Alvarenga e Canelas) e no Rio Paivô (Covêlo de Paivô), respectivamente.
Posteriormente procurei saber um pouco mais acerca destes dois projectos, sua natureza, de quem teriam partido as propostas e ao abrigo de que leis.
Os avisos 1012/2008 e 1014/2008 remetem-nos para a CCR-N onde terão dado entrada os projectos. Estes mesmos artigos indicam-nos que estes pedidos terão dado entrada ao abrigo dos artigos 61º e 68º da Lei nº 58/2005, de 29 de Dezembro e dos artigos 24º e 21ºdo Decreto-lei nº226-A/2007, de 31 de Maio (leis sobre a água e recursos hídricos)

Não sendo um jurista, da leitura que efectuei de todos estes artigos não me parece existir nenhuma irregularidade jurídica perante a lei.

Nos mesmos avisos está também escrito e passo a transcrever: “Convidam-se ainda todos os interessados que se julguem lesados com a referida pretensão, para, querendo, apresentar, por escrito as suas objecções à atribuição da mencionada utilização, durante o prazo de 30dias úteis a contar da data da publicação do presente Aviso.”

Arouca sai lesada com estes projectos.

Sendo estes avisos publicados em diário da república em 11 Janeiro de 2008, acho estranho que ainda qualquer opinião ou conhecimento público (salvo noticia informativa da Urtiarda) se tenha desta pretensão.

Não têm lugar aqui discussões técnicas sobre a localização e estruturas centrais e/ou periféricas das mini hídricas. Este texto serve para mostrar a minha total discordância com tais projectos.
Desconheço a entidade promotora por isso afirma e exprimo esta minha opinião de uma forma completamente descomprometida.

O que eu acho é que após há uma década atrás ter pairado a possibilidade de construção de uma barragem (e não uma mini hídrica) no rio Paiva… após uma década, em que essa hipótese foi colocada de parte, e em que Arouca e o rio Paiva se assumiram e promoveram como um dos principais roteiros turísticos dos desportos de aventura, em muito devido às água bravas do mesmo rio… não me aprece de todo aceitável surgir novamente uma proposta de índole semelhante que ponha em causa todo o trabalho dos últimos anos.

Os Arouquenses, particularmente os que estão mais directamente envolvidos nos desportos de aventura e turismo e consequentemente no desenvolvimento de Arouca, deverão estar de acordo no que toca a inoportunidade e desenquadramento destes projectos. Neste particular a C.M.A, que desempenhou e vem desempenhando um papel exemplar na promoção de Arouca e das suas capacidades turísticas de desportos de natureza parece-me que só deverá ter uma opinião. Não se andam anos a promover e a incentivar os desportos de aventura no Rio Paiva e Paivô, a criar e promover festivais internacionais de águas Bravas ( Fiab), a promover investimento hoteleiro, promover o geoparque (no qual o rio Paiva e as suas margens estão encaixados), para depois permitir um entrave, de opção e construção humana, a este trajecto de aposta no rio, na natureza, no desporto.
Arouca é neste momento, nesta área, um nome e uma imagem de marca no panorama nacional e internacional que não pode ser posta em causa.
Adicionando a tudo isto temos ainda, e talvez principalmente, o impacto ambiental e alteração no ecossistema que estas estruturas poderiam acarretar para a fauna e flora da região
Avaliando os prós e os contras, só me permanece uma afirmação final: Não as mini-hidricas!!!

Registo aqui a minha opinião e espero que a atitude das entidades oficiais seja a mais correcta e breve possível. A minha palavra de apoio e solidariedade para a Urtiada que foi, segundo o meu conhecimento, quem primeiro alertou para esta situação