santoaleixo

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Fim de Semana Académico de Arouca

Ocorreu no passado fim-de-semana, o IV Fim-de-semana Académico de Arouca ( FDS), mais uma vez com o cunho organizativo da A3.
O último fim-de-semana de Fevereiro dos últimos 4 anos, tem sido dedicado aos universitários Arouquenses: tunas, música, animação, irreverência, convívio são já imagens de marca que têm conseguido cativar cada vez mais pessoas.
A dimensão do evento tem vindo a aumentar a cada ano, fruto do trabalho e ambição da A3 e dos seus vários corpos directivos ao longo dos anos.
À organização deste ano ficam aqui as minhas felicitações, após as ter já feito pessoalmente, pelo trabalho desenvolvido e resultado apresentado.
O FDSA em mim pessoalmente desperta um particular interesse talvez motivado pelo facto de já ter feito parte de anteriores organizações aliado à presença de várias tunas académicas, universo académico que me diz bastante, em Arouca.
Por tudo isto acompanhei e fiz questão de fazer parte mais umas vez, com algum distanciamento, desta festa dos estudantes e população. Ao longo dos 3 dias acompanhei o FDSA; deixarei aqui algumas sugestões para organizações futuras no intuito de poder contribuir para um ainda maior engrandecimento qualitativo do evento em futuras edições
- O jantar académico deverá voltar a ser isso mesmo. Com muito convívio, animação,brindes, gritos académicos, talvez alguns excessos, etc... Deverá, em meu entender, retratar os jantares académicos que ocorrem nas vilas e cidades universitárias onde estudam os Arouquenses. O jantar de “gala” será, porventura, mais indicado noutras situações.
- O reconhecimento e condecoração dos jovens finalistas Arouquenses foi muito positiva e sem dúvida uma acção a repetir. Noutra altura que não coincidindo com o jantar académico. Porque não no domingo à tarde? Ou numa outra qualquer altura onde a calma e solenidade que o acto exige fossem condições muito mais fáceis alcançar e manter.
- A mudança do local das performances musicais das tunas teve os seus pós e os contras. Foi positivo pela envolvência que se conseguiu do espaço, estava muito bem organizado e estruturado. Porém, e agora na vertente musical e qualidade acústica para a actuação das tunas o local não é de todo o mais indicado. Mas não se pode ter tudo, pelo que no compito geral terá sido uma boa opção, apesar da dimensão do recinto ser talvez um pouco excessiva para a dimensão do evento.
- Os “ maiores festivais de tunas do país” normalmente possuem no júri alguém ligado, senão ao mundo das tunas, ao mundo académico em geral, para que assim a avaliação das tunas não se restringe à vertente musical, mas à toda envolvência do espectáculo do grupo dentro e fora de palco… fica aqui a indicação para anos futuros.
- A vertente competitiva das actuações, o festival em si mesmo, no domingo à tarde não me pareceu ter sido uma das melhores opções. Não conheço nenhum festival onde uma actuação em vertente competitiva seja disputada durante uma tarde de domingo. Restringir um pouco o número de tunas, reduzir a vertente competitiva para um só noite ou duas noites serão hipóteses potencialmente a equacionar.
Estas são só algumas sugestões que em nada beliscam, penso eu, a qualidade que o evento deste ano evidenciou. Outros pontos serão concerteza merecedores de especial atenção por parte de organizações futuras.
O único reparo mais directo que entendo que aqui devo deixar tem a ver com a forma publicitária como o FDSA foi apresentado; resumirei a minha opinião com uma questão retórica.
É o FDSA que engloba, entre outras acções, o festival de tunas, ou é o festival de tunas, unicamente, que por sua vez sustenta, dá origem e engloba o FDSA? Na forte campanha publicitária realizada este ano, esta segunda opção era a que transcorria para o público alvo, o que não está efectivamente correcto.