santoaleixo

quinta-feira, janeiro 31, 2008

Projecto de exploração agropecuária da Raça Arouquesa no Planalto da Serra da Freita

A raça Arouquesa é hoje em dia um dos símbolos de Arouca e das suas gentes.
(…)
(…) associações e entidades que decidiram valorizar todo o potencial do “Arouquês”.
Neste particular, penso ser justo destacar:
- ANCRA: Associação Nacional de Criadores de Raça Arouquesa
- Agrupamento de Produtores de Bovinos da Raça Arouquesa
- Várias cooperativas agrícolas da área de dispersão da raça Arouquesa
- Confraria Gastronómica da raça Arouquesa
- Autarquias dos concelhos da área de dispersão.
- Criadores particulares com amor à raça Arouquesa.
(…)
(…) Arouca possa tirar mais e melhores contrapartidas deste “filão” que decido apresentar o seguinte projecto/ideia.
(…)

Arouca foi, é e será uma terra de agricultores e em muito ligada ao sector primário da nossa sociedade.
Sendo que o sector secundário e terciário representem já uma boa “ fatia do bolo” que exprime as diversas actividades exercidas pelos Arouquenses, a agricultura e a pecuária continuam a ser, senão as mais representativas, das mais salientes profissões dos Arouquenses, tendo como consequência uma representatividade económica importante no concelho.
(…)
(…) pastoreio em pleno planalto, tem vindo a diminuir ao longo dos anos, não restando neste momento não mais que uns poucos resistentes que o ainda continuam a praticar, como um também cada vez menor número de animais.
É este mesmo pastoreio em baldio que me proponho apresentar como sendo um projecto exequível a implementar em Arouca.
(…) num projecto que poderá ser pioneiro e inovador, a aposta na raça Arouquesa como foco de dinamização de Arouca parece-me evidente.
(…)
Conceito do projecto: Promoção do pastoreio em baldio no Planalto da Serra da Freita e consequente produção em regime extensivo de bovinos de raça Arouquesa.
A cada animal em pastoreio corresponderia, ou não, um proprietário, alguém que “apadrinhasse” o animal, que poderiam ser desde particulares, a estabelecimentos comerciais, instituições das mais variadas índoles, de Arouca, do país e do mundo.
À equipa coordenadora do projecto caberia a responsabilidade de cuidar dos animais, o que acarretava desde logo garantir a sua alimentação, saúde animal, estabulação, comercialização e venda e todos as realidades interrelacionadas com todo o ciclo de produção de gado Arouquês desde a sua nascença até a venda para abate.

(…)
Segue-se, no documento original, uma descrição pormenorizada das várias fases do projecto e o seu plano de acção, dividido em 3 fases, das quais irei somente nomear algumas:

Fase1:
Criação das estruturas e contratação de pessoal necessário para a execução e subsistência do projecto
Estabelecimento de protocolos e parcerias com outras entidades associadas à pecuária em Arouca, e à produção e comercialização de carne Arouquesa.

Fase 2:
Estabelecimento de maneio reprodutivos e alimentares que permitissem que o projecto tivesse a sua auto subsistência
Criação de página na Internet: local na Internet onde estariam disponíveis todas as informações sobre os animais da manada (fotografias, índices reprodutivos, peso, etc.); desta forma cada “proprietário/padrinho” poderia consultar tudo o que se passava com seu animal independentemente do local onde se encontrasse
Promover Workgroups e formações: promover acções que permitissem às populações conviver de perto com estes animais, e assim ficarem com um maior conhecimento sobre os mesmo e sobre a vida rural.
Fase 3:
Alargar o presente projecto a outras zonas do vale/ serras de Arouca




No dia 2 de Setembro de 2007 em reunião com o Presidente da Câmara Municipal de Arouca dei a conhecer este projecto/ideia que me parece ser de todo interesse para Arouca.
Era uma ideia que já geminava desde os meus tempos de estudante académico (que não são assim tão longínquos) e que decidi passar ao papel para desta forma tentar incentivar e o dar a conhecer a algumas entidades oficiais que poderiam assumir papéis decisivos na sua concretização.
Nessa reunião procurei transmitir a minha ideia de forma mais translúcida possível.
Nessa mesma altura foi-me dito que existira já por parte da C.M.A alguns contactos e agendamentos para levar avante um projecto muito semelhante aquele que estava apresentar na altura, que inclusive que a câmara contrataria uma técnica especializada para servir de mediadora e coordenadora entre esta e outras entidades envolvidas no projecto.
Aparte da coincidência e confluência de ideias entre mim e a C.M.A o projecto parecia ter pernas para andar num curto espaço de tempo.
Esperava, a C.M.A, em meados de Outubro de 2007 poder já apresentar algumas novidades sobre o mesmo, a sua viabilidade e tempos de execução.
Como é natural, fiquei satisfeito com esta situação, visto uma ideia que me entusiasmava particularmente estava a merecer alguma atenção e dedicação por parte da autarquia.
Fiquei então, ansiosamente, à espera de novidades, pelo que não encetei contactos com mais nenhuma associação/ entidade no sentido de dar a conhecer o projecto.
Apresentei e deixei o meu projecto na C.M.A. disponibilizando-me para qualquer situação em que poderia ser útil.
Todo este desígnio teria não só um enquadramento na área da produção e comercialização de carne de raça Arouquesa, bem como desempenharia um papel importante no turismo, na criação de emprego em pleno planalto da Serra (o que actualmente é raro suceder), preservação ambiental, etc.
Espero que brevemente surjam algumas boas novas sobre o mesmo.
Estamos em Janeiro de 2008 e decidi dar a conhecer aqui no blog as linhas mestras desta ideia.



sábado, janeiro 26, 2008

Em defesa da Defesa de Arouca



O jornal semanário “Defesa de Arouca” corre o risco de encerrar portas e deixar de chegar todas as sextas-feiras às casas dos Arouquenses em Arouca e radicados por todo o mundo.
Ocasionado por desavenças entre os actuais proprietários (segundo correm as notícias) este desfecho abeira-se como cada vez mais provável. Os novos custos dos portes de envio da impressa regional veio talvez agudizar esta situação.
Este artigo não contém qualquer pendor de parcialidade para com os sócios gerentes. As razões profissionais e pessoais de cada um, apesar de não me serem totalmente desconhecidas, não serão aqui tema de discussão.
O que me parece é que o interesse público e importância que o jornal desempenha para Arouca e os Arouquenses terá que prevalecer sobre qualquer outra causa. Já anteriormente exprimi a minha opinião sobre a actual “Defesa” e a sua utilidade pública.
Também defendi que estaria talvez na altura de uma mudança de 90º na linha gráfica, qualidade de impressão e conteúdo jornalístico. Mas tudo isto não é nem de perto nem de longe sinónimo de encerramento. Devido ao papel único que a “Defesa” desempenha, não poderão os Arouquenses desamparar e encarar o seu encerramento como algo natural.
A “Defesa” é o único jornal que semanalmente nos transmite o que de mais importante se passa no nosso concelho a nível politico, da sociedade, do desporto, as notícias e actividades do associativismo, que nos informa sobre a amarga perca de Arouquenses, que leva Arouca ao mundo e talvez aquela razão que me parece a mais meritória: dar voz a todos os Arouquenses.

Procuro então mostrar o meu descontentamento com esta possibilidade; como colaborador que fui e que sou (embora com menos assiduidade) disponibilizo-me para dentro das minhas limitações contribuir para que a “Defesa de Arouca” se mantenha como jornal de e para os Arouquenses de ontem de hoje e de amanhã.

sexta-feira, janeiro 25, 2008

O PR em Arouca


O Presidente da República Portuguesa (PR), Aníbal Cavaco Silva, visitou Arouca no passado dia 22 de Janeiro. Inserido nas jornadas culturais e no périplo que o chefe de estado está a realizar por alguns locais de cultura e história do nosso país, Arouca, mais propriamente o seu mosteiro onde se encontra o notável museu de arte sacra da Rainha Santa Mafalda foram agraciados com a visita da comitiva presidencial.
A visita foi minguada e fugaz, resumindo-se unicamente à cerimónia protocolar de recepção seguindo-se uma rápida visita ao convento de Arouca. Espero que a beleza do nosso monumento tenha deixado o nosso chefe de estado com intento de cá voltar em visita oficial ou não, para com mais calma, serenidade e tempo, poder apreciar a beleza não só do convento mas de toda Arouca. Talvez assim possa contradizer o rótulo que conota Cavaco Silva como avesso à cultura que se faz e fez neste nosso país. Não querendo substituir quem de direito promove e incita às visitas oficiais do PR, fica aqui desde já o meu singelo convite como arouquense.
Sou um admirador confesso de Cavaco Silva enquanto político. Quanto a todas as suas outras facetas omitirei opinião por as desconhecer quase por completo. Por isso pessoalmente a visita do PR deixou-me um júbilo particular.
A projecção que toda a máquina “publicitária” que acompanha o PR nas suas visitas oficiais poderia trazer Arouca, tenho para minha opinião que não se fez notar se não que a nível local. Também creio que não seria esse um dos objectivos das entidades que prepararam a recepção ao PR.
Na recepção estariam representadas, senão todas, praticamente todas as entidades e seus responsáveis oficiais e oficiosos do concelho de Arouca.
Acompanhei in loco, com algum distanciamento, o curto espaço temporal que mediou a partida e a chegada do PR. Algumas particularidades:
· Chegada do PR com recepção oficial (…)
· Hino nacional pela B.M.A
· Visita ao mosteiro/museu
· Breve diálogo com o André Almeida, Ricardo Oliveira e Joaquim Almeida, nos claustros do mosteiro. Penso ter sido esta a primeira visita oficial do André como deputado da AR à sua terra natal.
· Cantar das janeiras pelas crianças do Patronato ao PR e primeira-dama.
· Assinatura do livro de honra do museu pelo PR
· Partida do PR
E a seguir, trabalhar…

terça-feira, janeiro 22, 2008

XI Congresso de Buiatria - Aveiro 2007




Um bom concerto, num repleto Teatro Aveirense, dentro das perspectivas que levava quando optamos por assistir a este espectáculo.
Como nota final, fiquei com a impressão que a musicalidade de Rodrigo Leão e das suas composições, atingem uma maior exponenciação numa atenta audição no sofá de casa ou numa descontraída viagem de carro…


terça-feira, janeiro 15, 2008

Auditório Municipal de Arouca.



Já sucederam uns meses desde a primeira vez em que fiz alusão escrita à necessidade que a vila de Arouca tem de um digno Auditório Municipal. (aqui)
Recentemente, este assunto tem vindo a público decorrente da votação/reprovação a que foi sujeita a localização para a construção desta mesma estrutura.
A necessidade, falta e consequentemente importância que esta infra-estrutura tem para todo o concelho de Arouca parece reunir consenso entre população geral e forças políticas representativas. A discórdia actual prende-se então não com a estrutura em si mesmo mas com o local em que esta deverá ser implantada.
Tive a possibilidade de visualizar uma apresentação em vídeo de uma montagem 3D (de elevado profissionalismo) da proposta do executivo camarário (PS) do projecto exterior e enquadramento urbanístico do auditório. (este vídeo está disponível no fórum do Arouca.biz).
Tenho interesse particular por estes assuntos de Arouca e portanto tenho acompanhado com alguma atenção os motivos apresentados pelas diversas forças políticas para a aprovação ou desaprovação da localização proposta. Para quem desconhece a proposta actual de localização é de a de uma parcela de terreno “aferrolhada” entre o futuro museu etnográfico, parque municipal e edifício do supermercado cavadinha.
Antes de continuar a escrita, terei que aqui declarar como premissa, que esta não me parecerá a melhor opção.
Não me parece a melhor opção por diversos factores, entre os quais vou enumerar alguns:
· Apesar o aspecto exterior do auditório me deixar uma boa impressão, parece-me um belo edifício, a dimensão e volumetria que este teria que ter para poder apresentar as qualidade e especificações de um auditório em pleno século XXI surgem bastante desenquadradas do restante espaço envolvente. Estou em crer que o executivo camarário nunca aprovaria, ou não deveria aprovar, um projecto de índole privada com as mesmas características para aquele local…. Então porque o fazer em usufruto “próprio”?
· Seria ainda razoável aceitar esta localização se não restassem bastantes alternativas plausíveis para a fixação do auditório. A proposta do PSD ( parcela de terreno no parque Millenium potencialmente destinada a uma escola de trânsito) sugere-se como uma melhor e exequível opção. Acredito que numa ponderação dos vários factores, entre os dois locais, que possam influenciar a decisão final, a 2ª opção sairá claramente em vantagem. Mas não será esta (parque millenium) a única opção alternativa. Felizmente Arouca no o seu centro terá uma meia dúzia de opções que poderão tornar-se viáveis para este intuito: Zona envolvente do complexo desportivo; Parcela de Terreno nas traseiras da C.M.A; localização no fundo do parque da feira quinzenal; estas são algumas sugestões, dadas é certa com alguma ligeireza devido ao desconhecimento total da situação destes terrenos, mas que me pareceu oportuno fazer.

Já alguns erros se cometeram a nível local e nacional na feitura de obras importantes para o concelho e país por teimosia de quem estava no poder à altura da realização das mesmas, caso da variante à EN 326; por outro lado também já se fizeram reavaliações de situações que eram dadas como verdadeiras e que por novas e correctas ponderações sofreram alterações significativas (caso do aeroporto internacional de Lisboa). Sigamos os bons e não os maus exemplos.

P.S. Fica para escrever sobre o auditório em si mesmo: serviços a oferecer, espectáculos, gestão, pagamento de espectáculos (algo a que os Arouquenses não estão habituados), sustentabilidade,polivalência…. etc…..

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Após quase um ano....


Após quase um ano de ausência escrita neste meu canto virtual optei por voltar a transmitir opiniões, ideias, projectos e notícias neste blog. Resumindo, escreverei sob alçada de uma linha editorial que não o é e que por isso mesmo, por estar omissa, por decisão deliberada do seu “director”, permite-me viajar com as palavras sem delinear qualquer orientação rígida entre dois pontos – o começo e o fim – pontos estes que eles mesmos não saberão porventura o seu lugar espacial e temporal.
Neste quase ano, que poderia ter sido sabático no que toca à escrita na blogosfera, sucederam-se inúmeras vivências pessoais e inter-pessoais, do fórum profissional e pessoal, entre infindas outras situações que estou certo que deverão ser distintas e ao mesmo tempo comuns a cada um.
Os anos constroem-se e vivem-se, os dias sucedem-se e cessam… as lembranças permanecem no período que passa – umas paradas e esquecidas no tempo outras dinâmicas a assaltarem constantemente o presente – mas o presente alicerça-se no dia a dia e nos propósitos de um futuro. Uma orientação, um caminho ou simplesmente mais um dia a seguir a outro serão suficientes se nos permitirem no dia de amanhã olhar-mos para trás e afirmar, à boa maneira de Ricardo Reis – mais um dia “Carpediano”.
Um ano poderá ser dividido temporalmente em segundos, horas, dias, semanas, meses, pode mesmo até nem ser dividido ou antagónicamente ser dividido até à medida infinitesimal. Não vou fracturar o ano nem tão pouco recordá-lo recorrendo a uma qualquer dimensão temporal. Neste novo ressurgir do blog, que em nada deverá nem poderá ser comparado ao de Fénix, vou simplesmente rememorar algumas vivências que cunharam o meu ano de 2007 e que poderiam terem constado do conteúdo do blog, caso este se tivesse mantido em actividade ao longo deste último quase ano.
Antes de referenciar importa para mim mesmo afirmar que estas serão algumas coisas (a ambiguidade desta palavra dá sempre muito jeito) que fizeram parte do ano de 2007…. Poderão muito bem não constar destas referências, quer por opção pessoal quer por esquecimento involuntário, algumas situações que poderão estar numa escala hierárquica pessoal de importância acima das abaixo citadas.

· Inicio da minha actividade profissional como médico veterinário. Ao longo de 2007, actualmente, divido a minha actividade profissional no campo da veterinária entre o exercício da clínica ambulatória de animais de produção e o exercício da clínica veterinária de animais de companhia fazendo parte do corpo clínico do Grupo AzemeisVet.
· Adquiri um maior conhecimento, devido ao trabalho de campo, da realidade cultural e rural do concelho de Arouca e da importância económica do sector primário na sociedade Arouquense.
· Elaboração/coordenação do site http://www.grupoteixeira.com/ colocado on-line no final de 2007
· Pela primeira vez passei férias no sul de Espanha. Reportando-me unicamente à questão geográfica, ficou-me em memória que a nossa costa algarvia e não só, está uns pontos acima a nível de oferta turística do sul de Espanha. Para ser mais correcto, terei de especificar a localização espanhola na Zona de Cadiz, pelo que a generalização acima feita de todo o sul de Espanha não será a mais correcta.
· Abertura da Clínica de Saúde e Bem-Estar familiar – SER FAMÍLIA ( http://www.serfamilia.pt/) na cidade de Aveiro. Foi um acontecimento que marcou o meu 2007 pelo que é também aqui referenciado.
· Concerto de Caetno Veloso no coliseu do Porto. Esta será porventura uma das decepções de 2007.
· F. C.Arouca subiu de divisão, para a 3ª nacional, sob o comando bicéfalo de Jorge Gabriel e Rui Correia.
· F.C.Arouca faz um início na 3º divisão nacional único e bissectado: por um lado os resultados nunca haviam sido, em passadas épocas de militância na 3ª, tão bons a este nível e a ambição e fasquia nunca tinha sido colocada num grau tão elevado, por outro o clube da terra nunca teve tão poucos jogadores “da terra” no seu plantel e a mística do “orgulho arouquense” parece andar um pouco à deriva.
· Abertura do primeiro consultório de medicina veterinária em Arouca; aberto diariamente o consultório veterinário Rainha Santa Mafalda veio suprir uma necessidade de muitos Arouquenses e dos seus “bichinhos” de estimação.
· Primeiro ano em que verdadeiramente me vi como um não estudante académico, e onde as vivências de estudante vão ficando um pouco mais distantes, mas não esquecidas.
· Festa Ibérica e a Transmontuna, continuam a ser dois dos principais marcos da minha passagem por terras Vila-realenses. TransmonTuno sempre o serei, assim pretendo, da mesma forma que desejo manter as estupendas amizades que por lá tenho.
· Formalização, para os mais críticos podem permutar o verbo formalizar pelo conviver., da tertúlia arouquense. A convivência que se faz sentir na Tertúlia Arouquense é salutar e recomenda-se. Um grupo de amigos que se reúne frequentemente no café “Armandinho” e onde além de pura e singela conversa se discute a terra, o país, o futebol, a política, a cultura ou até não se discute nada e simplesmente se toma café. “Conversas de café” dirão uns, estará também correcta essa afirmação, ma é minha convicção que possam surgir aqui valores, ideias e ideais que se não conseguirem “mudar o mundo” acredito que consigam por vezes mudar e ajudar a construir cada um de nós e o que a nós circunda.
· Publicação de alguns artigos por mim redigidos (em co-autoria) em algumas revistas portuguesas da área da produção animal e medicina veterinária; Revista “ A vaca leiteira” e Revista da Ordem dos Médicos Veterinários Portugueses”
· Participação no II FIAB.
· O XI congresso de Buiatria decorreu em Aveiro em Junho de 2007. Foi a segunda vez que participei como congressista. Um evento estruturalmente bem organizado e onde me foi possível conhecer muitos profissionais e colegas da Veterinária.
· Integração de uma lista às eleições distritais do PSD. O espaço temporal que me separa deste acontecimento permiti-me vislumbrar que os pressupostos que almejava nesta minha decisão foram satisfatoriamente atingidos. Tenho porém consciência que poderia e deveria talvez dar um pouco mais aos órgãos para os quais fui eleito. Mea culpa.
· Efectuei umas palestras na cooperativa agrícola de Arouca onde tive como assistentes um leque de produtores do concelho de Arouca. A nova dinâmica que a cooperativa de Arouca apresenta cativou-me e impulsionou-me a trabalhar com os agricultores de Arouca. A discussão aberta entre veterinários e produtores bem como o facto de conhecer as pessoas e gentes da terra e de me dar a conhecer permitiu ficar satisfeito com a iniciativa que pretendo renovar.
· Tascá na feira das colheitas 2007; a decisão de ter uma tasquinha na feira das colheitas 2007 surgiu imbuída em algumas condicionantes que regulavam a feira desse ano, e que depois de avaliadas pareceram criar condições para que uma tasca nos moldes daquela que idealizamos fizesse todo o sentido. As condições climatéricas e a remodelação dos moldes em que decorreu a própria feira não terão sido os mais proveitosos para a tascá. Valeu a pena pela experiência, pelo divertimento, pela “construção” “projectação” da barraca…podermos reduzir esta aventura a termos percentuais: a tasca terá estado a 70% das ambições iniciais.

O objecto deste texto permitiria uma muito mais extensa escrita! Estando consciente que será de todo inexequível compactar o ano de 2007 em breves esboços de escrita optarei por me quedar por aqui…o afloramento de algumas vivências e lembranças de 2007 serão de todo um bom mote para a continuação de vindouras manifestações de escrita blogosférica……ou não!!!!